sexta-feira, 26 de março de 2010

Em tons negros...





A lua insinua-se para a chuva suave

Imagino seus cabelos... negros e densos misturados a noite

O vento carrega as folhas

É como se levasse um pouco de mim...

A cada movimento do céu... um novo respirar se abre

Por vezes uma neblina cinza se instala... como nas montanhas distantes... pousa em mim

Como um cobertor a envolver...

O vento das manhãs... aquele que vem dos contornos do mar... a sopra para longe

Deixando que uma linha púrpura e tênue... como um olhar que ainda não tocou meus olhos... possa se aproximar

A chuva se intensifica nas luzes ...

Deixo a noite me silenciar agora.

Isa.


2 comentários:

  1. Amei
    Sabe essa parte "A lua insinua-se para a chuva suave", não sei porque mais tocou tão fundo em mim.
    É como se fosse um encantamento ou uma profecia antiga sei lá... eu não consigo tirar isso da minha mente.
    Seu poema é belissimo.
    Mas bem, você sabe que todos seus poemas são assim né. rsrsr
    Abraços

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